Corpo+cidade

BUDÔ
Joana Couto & Leo Calvino

BUDÔ
Joana Couto & Leo Calvino
25 ABR | SEX | 15h00 | 30’
Praça Guilherme Pinto

O termo budô (武道) é usualmente traduzido do japonês como “caminho do guerreiro”. Dô (道) significa caminho, um percurso de vida. Bu (武) é associado a marcial, guerra, arte militar. No entanto, pode ser feito um jogo semântico pois Bu (舞) é igualmente bailar, dança, movimento. Assim, budô pode ser interpretado, ao mesmo tempo, como o caminho marcial e o caminho da dança. Budô é o título da obra que propomos dada a nossa intenção evidenciar a conexão destas duas formas de estar.

Direção Artística: Joana Couto Leonardo Calvino
Criação e Interpretação: Joana Couto Leonardo Calvino
Música Original: Rodrigo Ribeiro
Produção Executiva e Comunicação: Joana Couto
Assistência de Produção: Susana Loio
Agradecimentos Naoto-san

© Luís Guterres

 

Echoes of the Void
Helder Seabra

Echoes of the Void
Helder Seabra
26 ABR | SAB | 15h00 | 30’
Mercado do Bolhão

Uma exploração visceral das forças invisíveis que moldam as nossas experiências. Através de movimentos dinâmicos e paisagens sonoras imersivas, a peça investiga o delicado equilíbrio entre silêncio e o movimento, a quietude e o impulso. Examina a forma como o corpo individual se pode dissolver numa paisagem maior - ordenada ou caótica - onde as linhas entre o eu e os outros se esbatem e a identidade é reformulada. À medida que os corpos se fundem e se deslocam, Echoes of the Void traz à tona as forças primordiais forças primordiais que se encontram adormecidas dentro de nós, explorando a tensão entre controlo e caos, ritual e instinto. instinto. Nesta viagem, o peso do que falta é sentido, os rituais são redefinidos e a resiliência e a resiliência emerge no espaço entre eles. Uma meditação sobre a transformação, Echoes of the Void convida à reflexão sobre os fios invisíveis que nos ligam aos nossos mundos interiores e uns aos outros, onde o silêncio fala, a quietude move-se e os ecos permanecem muito depois do gesto final.

Conceção, Direção e Coreografia: Helder Seabra
Criado com e interpretado por Afonso Cunha, Deeogo Oliveira, Helder Seabra
Música original ao vivo: Stijn Vanmarsenille
Fotografia: Helder Seabra
Produção: Incognitus vzw

a besta, as luas
Elizabete Francisca 

a besta, as luas
Elizabete Francisca
27 ABR | DOM | 15h00 | 35’
Parque Municipal da Lavandeira

Fortemente baseada no verso “eu não obedeço porque sou molhada”, da canção Banho, interpretada por Elza Soares, proponho enunciar, através de gestos e sons, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso.
É urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, um grito. De afirmação de uma individualidade, em reconciliação com a sua identidade e sexualidade: do​ sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Um possível mantra para me manter em desequilíbrio.

Criação e Interpretação: Elizabete​ Francisca
Concepção​ sonora e operação ao vivo: Kino​ Sousa
Figurino:​ Carlota Lagido
Desenho de luz [versão em palco] Tiago Gandra
Produção: Elizabete​ Francisca
Apoios/residências: O Rumo do Fumo, A Casa do Burrikórnio, Associação Luzlinar/ Projeto Pontes, Damas Bar, Companhia Olga Roriz - Festival Interferências21, O Espaço do Tempo – ETFEST
Agradecimentos​: Carlos Manuel Oliveira, Julia Salem, Mariana Tengner Barros e Vânia Doutel Vaz
Projecto apoiado por: Garantir Cultura - Fundo de Fomento Cultural e Fundação GDA

© Associação Luzlinar

ARBOREUS
Pedro Ramos

A árvore enquanto um modelo espiritual da experiência humana.Cosmos, casa, caminho. A árvore é uma nave espacial, um planeta, um barco, um portal para o sistema nervoso. Um livro, uma biblioteca, uma catedral. Uma farmácia de mitos que curam, de sonhos, poemas, e de fórmulas alquímicas.Uma escada, para o profundo que há em nós, para o que fomos e podemos ser. É um pai-mãe-deus, o mundo, Anciã, amante, serpente. Coluna vertebral, um mapa das transformações, a memória de origem.

Criação, co criação de vídeo e dispositivo cénico: Pedro Ramos
Vídeo e assitência artística: Filipa Saavedra
Interpretação: Pedro Ramos e Mara Morgado
Sonoplastia: Pedro Ramos
Música: Kimi Djabate e Pedro Ramos
Figurinos e co criação cenográfica: Vitor Alves Silva
Desenho de Luz: José Coelho
Operação Técnica: Salomé Coelho
Produção e gestão: Bruno Esteves
Produção executiva: Ana Cano
Construção e co criação cenográfica: Silveira Cabral
Registo documental: Miguel Afonso

Com o APOIO, Trilhos Verdes, Junta de Freguesia Sobral da Adiça, Eco-resort do Vale do Rossim, Serra da Estrela, Pé de Pano - Projectos Culturais, Antena 2.

A ORDEM DO O é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Lisboa

ARBOREUS é um projecto apoiado pela Direção-Geral das Artes - Ministério da Cultura.

© Miguel Afonso

P_Z_L_S
Max Oliveira

P_Z_L_S
Max Oliveira
3 MAI | SAB | 15h00 | 25’
Parque da Pasteleira

Uma peça onde a dança e a música transcendem os limites das linguagens tradicionais, fundindo a expressividade das danças urbanas, com a riqueza da música tradicional portuguesa e os ritmos pulsantes do breakbeat. Num jogo criativo de encaixes e possibilidades, a obra desafia o público a completar o seu próprio puzzle, descobrindo, ao longo da performance, os espaços de harmonia e colisão entre culturas, estilos e sonoridades. Com uma abordagem profundamente original, P_Z_L_S celebra a fusão enquanto linguagem universal, transportando os espectadores para uma experiência imersiva de inovação e identidade cultural.

Intérpretes: Boy Ratin (tbc), Daria Yeremenko
Coreografia: Max Oliveira
Músicos: Godzi, Diana Martins, Manuel Soares

Encontros instáveis
Elisa Miravalles

Encontros instáveis
Elisa Miravalles
4 MAI | DOM | 16h00 | 30’
Bairro de S. Victor - Fontainhas

“Encontros instáveis” é uma ação visual que investiga a poética do movimento corporal através do diálogo com objetos no espaço arquitetónico, utilizando uma linguagem plástica cénica. A peça é construída com o objectivo de criar uma sequência temporal de acções escultóricas protagonizadas por dois elementos: por um lado, o corpo da autora, e por outro, um conjunto de  tábuas de madeira de diferentes tamanhos. A acção está especificamente concebida para o espaço situado na R. Sra. das Dores, no Porto, onde se situa um complexo habitacional projectado por Álvaro Siza.

Autoria, criação e execução: Elisa Miravalles
Assistente de produção: Javier Diaz Ramirez

© JJ