Edições
e Filmes

LANDING é um projeto híbrido entre o vídeo-dança e a narrativa ficcional. A partir de uma interpretação do trabalho coreográfico de Né Barros, personagens metafóricas cruzam-se numa história contada através dos gestos, dos corpos e dos lugares.

Aquilo que se pretende contar é a própria vida, do princípio ao fim. E o grande conflito que atravessa este percurso é o da aterragem sempre incompleta: a aterragem que não será afinal mais do que a chegada a um estado de coisas, a uma imobilidade definitiva. É o eterno conflito entre o arrebatamento das paixões e a aspiração oculta à serenidade, ao equilíbrio, ao conformismo e à morte.

Realização e argumento: Filipe Martins 
Coreografia: Né Barros
Música: Alexandre Soares 
Intérpretes: André Mendes, Bruno Senune, Carlos Filipe Oliveira, Joana Castro, Flavio Leihan, Flávio Rodrigues, Pedro Rosa, Ricardo Pereira, Sónia Cunha, Valter Fernandes
Produção executiva: Né Barros
Direção de produção: Tiago Oliveira
Direção de fotografia: Francisco Vidinha  
Operadores de câmara: Filipe Martins, Francisco Vidinha, Miguel Sevivas Luzio, Raul Sousa
Cinematografia steadicam: Miguel Sevivas Luzio, Raul Sousa
Direção e edição de som: Filipe Martins
Figurinos: Flávio Rodrigues
Edição e pós-produção: Filipe Martins
Assistência técnica: Luís Cerqueira, Mário Mota, Alexandre Vieira
Assistência de produção (em Avanca): Ana Júlia Rocha
Coprodução: balleteatro e Festival de Cinema de Avanca e Filmógrafo 

Ano: 2016
País de produção: Portugal
Duração: 16'

Exibições/Prémios:
2019, Canal 180 (TV)
2017, Paisagens (Menções Especiais)
2016, Lisbon International Film Festival (Prémio Melhor Filme Português)
2016, Festival de Cinema de Avanca (Melhor Estreia Mundial)
2016, Caminhos do Cinema Português (Menções Especiais)

Um projecto coreográfico e musical onde se exploram matérias visuais e sonoras, cruzamentos, deslocações que ao mesmo tempo que instalam a composição, desestabilizam-na. Ainda em processo, a peça vai ganhando forma através da sucessão de novos ambientes visuais e sonoros, apesar de no seu todo parecer acto único. Para estes quase-padrões, para estes constantes desvios, usamos fontes naturais (animais) e palavras que se repetem e se alteram. Esses materiais representam massas, grupos, movimentos migratórios, de forma que o indivíduo seja aqui um exemplar do colectivo.

Realização: Filipe Martins
Coreografia e performance: Né Barros
Musica ao vivo: Gustavo Costa
Edição: Filipe Martins
Direção de fotografia: Filipe Martins
Operadores de câmera: Filipe Martins, Paulo Dias, Susana Andrez
Desenho de luz: Alexandre Vieira
Produção: balleteatro

Ano: 2012
País de produção: Portugal
Duração: 11'

Exibições/Prémios:
2019, Canal 180 (TV)
2012, 7th International Streaming Festival (Holanda, Prémio Melhor Realizador)
2012, InShadow 4º Festival de Vídeo, Performance e Tecnologias (Melhor Realizador Português)

Em Vooum (1999) e No Fly Zone (2000), trabalhos que contaram com a colaboração com o Daniel Blaufuks, o intérprete era o móbil da paisagem, desenhava o território e era território. O intérprete circulava ora num contínuo por um exterior e de viagem (Vooum), ora num lugar fechado e assimudamente artificial (No Fly Zone). Neste novo projecto, a praça é um lugar especial de circulação, o lugar gerado por uma condição nomada, tal como o video da praça exibido em cena. Na praça que atravessamos construímos um lugar ambulante. Representamos e somos representados. Somos a extensão da praça.

Realização, edição e pós-produção: Filipe Martins
Operação de câmara: Filipe Martins, Luis Ferraz, Susana Andrez
Concepção e coreografia: Né Barros
Vídeo de cena: Daniel Blaufuks
Música original e interpretação ao vivo: Alexandre Soares e Jorge Queijo
Desenho de luz: José Álvaro Correia
Guarda-roupa: Maria João Sopa
Interpretação: Angel Montero Vázquez, Joana Castro, Katja Juliana Geiger, Pedro Rosa
Coordenação técnica: Alexandre Vieira
Apoio à edição de vídeo: Susana Andrez
Produção executiva: Patrícia Caveiro
Produção: balleteatro
Coprodução: Culturgest

Ano: 2011
País de produção: Portugal
Duração: 14'

Exibições:
2019, Canal 180 (TV)
2012, Dance New Amsterdam Frameworks Dance Film Series (EUA)
2011, 6th International Streaming Festival The Hague (Holanda)
2011, Inshadow - 3.º Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias
2011, Danscamdance #5 - International Dancefilm Festival Belgium (Bélgica)
2011, V Mostra Internacional de Videodança de São Carlos (Brasil)
2011, 18th Il Coreografo Elettronico Napolidanza (Itália)

Story Case trata de lugares vazios e de pessoas sem história, no sentido de uma história ainda não vista, ainda não realizada. Tal como o corpo na dança, os indivíduos em Story Case surgem-nos e é no decorrer do tempo que os vamos documentando até eles se tornarem personagens. Fotografar essas pessoas faz com que passem a protagonistas e se criem todas as condições para que uma história se abra aos olhos de quem observa.

Realização, edição e pós-produção: Filipe Martins
Operação de câmara: Filipe Martins, Nuno Ferreira, Paulo Dias
Concepção e coreografia: Né Barros
Música original e interpretação ao vivo: Alexandre Soares
Interpretação: Joana Castro, Pedro Rosa
Fotografia (cenário/projecção): Cesário Alves
Desenho de luz: José Álvaro Correia
Dispositivo cénico: Teresa Grácio
Edição do video de cena: Hélder Luís
Textos (excertos): Adalberto Alves, Maurice Blanchot
Agradecimentos: Pedro A. H. Paixão
Produção: balleteatro
Coprodução: Teatro Nacional de São João
(Espectáculo estreado no âmbito Dancem! 2009) Porto 2009

Ano: 2009
País de produção: Portugal
Duração: 10'

Exibições:
2019, Canal 180 (TV)
2012, Dance New Amsterdam Frameworks Dance Film Festival (EUA)
2011, Festival FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa
2011, Aubagne International Film Festival (França)
2011, Frameworks Dance Film Series (EUA)
2011, Shortcutz Porto
2010, InShadow – 2º Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias
2010, 5th International Streaming Festival The Hague (Holanda)
2010, OvarVídeo 2010 – festival de Vídeo de Ovar
2010, Internacional Festival for Dancefilms/New Media (Bélgica)
2010, 18.º Quinzena de Dança de Almada
2020, Festival VideoDanzaBA (Argentina)
2009, Cinema Passos Manuel

A Procissão K tem como base a ideia de Cortejo. Um cortejo de uma população que está em fuga pelo mundo. Pessoas que transportam pequenas e grandes coisas, e que durante o seu percurso criam pequenas histórias, como se fossem largando as memórias que transportam. O movimento, a voz e a utilização dos objectos constroem um teatro de imagens ambulante que se vai alterando ao longo do percurso.

Realização: Filipe Martins
Direcção e coreografia: Isabel Barros
Direção musical e música original: Jonathan Saldanha
Desenho de luz: Matu
Figurinos: Isabel Barros
Assistente de projecto: Jaime Soares
Intérpretes: Alice Silva, Ana Isabel Rosa, Carlos Campos, Joana Cruz, José, Joaquim Silva, José Manuel Leite, Márcio Ferreira, Marcos Bastos, Marlene Costa, Nelson Luís, Patrícia Teixeira, Paulo Freitas, Rafael Silva, Roberto Mendes, Simão Moreira, Vânia Silva, Alexandra Dupont, Alexandre Tavares, Ana Filipa Soares, Bruno Fernandes, Cristiana Neves, Flávia Vilela, Inês Ribeiro, Julie Estrada, Mónica Neto, Natasha Alves, Pedro França, Tiago Rocha e Vanessa Ferrão
Objectos de cena: Isabel Barros, Jonathan Saldanha, Pedro Augusto e Matu
Produção executiva: balleteatro
Coprodução: balleteatro e Cine teatro Constantino Nery

Ano: 2008
País de produção: Portugal

Exibições:
2011, 18th edition of IL (Itália)
2011, Coreografo Elettronico Napolidanza (Itália)
2009, Cinema Passos Manuel
2009, Frame Research

Os “Solistas” colocam-nos a problemática do limite do gesto e do corpo, assumindo um discurso de subjectividade intimista em que o iminente contacto com o outro assume a sua forma mais primária, ao fazer reviver experiências primeiras de gratificação e afectos. Assistimos ao questionar dos limites que fundam os discursos da subjectividade, em que o universo de cada um se conjuga em sons e aromas com uma verdade sem fronteiras que é um (in)consciente colectivo. É um universo plural e múltiplo que tem como paradigma a relação entre o individual e o colectivo. Este trabalho encontra-se sob o signo do fascínio da origem em que, constantemente, se questiona a relação entre o pensamento, o sentimento e o corpo, levando ao limite a pesquisa do momento originário desta relação. (Cláudia Marisa Oliveira)

Realização: Filipe Martins
Coreografia: Né Barros
DJ: Nuno Coelho
Desenho de luz: José Álvaro Correia
Espaço cénico e figurinos: Né Barros e Cláudia Santos
Intérpretes: Elisabete Magalhães, Gustavo Gomes, Joana Melanda, Jorge Gonçalves, Pedro Rosa e Sónia Cunha
Estreia do espetáculo: Rivoli Teatro Municipal
Co-produção: balleteatro e Culturporto/Rivoli Teatro Municipal

Ano: 2006

Exibições:
2007, IDN-Imatge Dansa i Nous Mitjans (Espanha)
2007, Mostra de vídeo-dança organizada pela Quinzena de Dança de Almada
2006, XVI Festival de Dança de Almada
2006, Frame-Festival Internacional de Vídeo-Dança
2006, PixelDance-Video.Art.Festival (Grécia)
2006, Il Coreografo Elettronico-XIV Festiva Internazionale de Videodanza (Itália)
2006, Maratona-Dia Mundial da Dança no balleteatro Auditório
2007, Galeria Serv'artes
2007, IDN-Imatge Dansa i Nous Mitjans (Espanha)
2007, Encontros no Écran - Videoteca Municipal de Lisboa
2007, Dança Sem Sombra-Mostra Internacional
2008, FICAP, apresentação, por Frederico Corado, de trabalhos seleccionados do FICAP, Teatro Garcia de Resende
2008, VídeoDanza Chile (Chile)
2008, Cine Teatro Faialense
2008, Recreio dos Artistas
2008, Jardim António Borges
2008, Auditório da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa
2008, Auditório da Reitoria da Universidade do Porto
2008, Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro
2008, Dança em Foco-Festival Internacional de Vídeo & Dança (Brasil)
2008, FICAP-Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas
2008, Teatro Rivoli
2009, Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas – Extensão da 1ª edição do FICAP

Numa quasi-instalação, é recriado um campo de tensão onde sujeitos-dinâmicos se substituem ao indivíduo-psíquico, onde presenças conotam ausências, onde a acção é não-reacção. Coreograficamente, o recurso a uma linguagem-etiqueta funciona como o esvaziamento de símbolos, neste caso, da própria frase: no fly zone. NFZ surge assim, como um perímetro, um lugar vazio como tantos outros da vida na metrópole. Ou ainda, fronteira ou corredor, lugar provisório contra o perigo.

Realização: Filipe Martins
Direcção e coreografia: Né Barros
Música original: Alexandre Soares
Cenografia: Daniel Blaufuks
Desenho de luz: Carlos Assis
Figurinos: Maria João Sopa
Intérpretes: Elisabete Magalhães, Sara Castanheira, Sónia Cunha
Coprodução: Balleteatro Companhia, TNSJ
Estreia do espetáculo: 2000, Teatro Nacional São João

Ano: 2005
País de produção: Portugal

Exibições:
2008, Festival Temps d'Images
2007, Galeria Serv'Artes
2007, Festival Novadança - Dançando para a Câmara
2006, Maratona - Dia Mundial da Dança
2006, Pixeldance - Video.Art.Festival (Grécia)(
2006, Vdance - International Video Dance Festival (Israel)
2006, Dança em Foco - IV Festival Internacional de Vídeo e Dança (Brasil)
2005, Frame - Festival Internacional de Vídeo-Dança

Lá onde durmo prendo-me e prendo o mundo. Lá esta a minha pessoa, impedida de errar, não mais instável, dividida e desatenta, mas concentrada na estreiteza desse lugar onde o mundo se acolhe, que eu confirmo e que me confirma, lugar onde ele está presente em mim e eu ausente nele, numa união extasiada.
Maurice Blanchot in “L’Espace Littéraire

Realização: Filipe Martins
Direcção, coreografia e espaço cénico: Isabel Barros
Música original e imagem: Pedro Tudela
Desenho de luz: Jorge Costa Figurinos: Helena Medeiros
Intérpretes: Elisabete Magalhães, João Costa, Luís Monteiro, Pedro Pires Pinto, Raul Maia, Sónia Cunha, Vera Santos, Victor Hugo Pontes
Estreia: Rivoli Teatro Municipal
Co-produção: balleteatro e Culturporto/Rivoli Teatro Municipal

Exibições:
2012, Dance Camera Istambul (Turquia)
2010, V Festival Internacional de Video Danza (Cuba)
2008, Festival Temp d'Images
2007, Galeria Serv'artes
2007, IDN-Imatge Dansa i Nous Mitjans (Espanha)
2007, Vídeos à la Carte
2007, Encontros no Écran - Mostra de Vídeo-dança Videoteca Municipal de Lisboa
2007, Kataskevi- Art-Athina (Grécia)
2007, Arte Non Stop
2006, Maratona-Dia Mundial da Dança
2006, Il Coreografo Elettronico-XIV Festival Internazionale de Videodanza-Napolidanza (Itália)
2006, PixelDance-Video.Art.Festival (Grécia)
2006, Vdance-Internacional Video Dance Festival (Israel)
2006, Dança em Foco 2006 – IV festival Internacional de Vídeo & Dança (Brasil)
2006, 8th International Panorama of Independent Film and Vídeo (Grécia)
2006, XVI Festival de Dança de Almada
2006, Frame-Festival Internacional de vídeo-dança

Peça de Isabel Barros criada para a edição de 2005 de Serralves em Festa. Parte de "Alice no País das Maravilhas", cruzando com o universo da coreógrafa o lugar dos sonhos.

Direcção e coreografia: Isabel Barros
Textos: Jaime Soares
Direcção musical vídeo: Filipe Martins
Intérpretes: Ana Lisete Pinto, Andrea Damas, Bárbara Barbosa, Filipa Varanga, Jaime Soares, Joana Silva, José Diogo Almeida, Maria João Rebelo, Mariana Schou, Neusa Fangueiro, Patrícia Barbosa, Patrícia Pinheiro, Tanya Ruivo [Alunos do 3.º ano de Teatro do balleteatro Escola Profissional]
Assistente de ensaios: Sónia Cunha
Produção: balleteatro
Estreia: Serralves em Festa 2005

Uma instalação criada a partir das conferências “Patafísica” organizadas pelas ESAP curso de Artes Plásticas (2004 e 2005). As conferências foram apresentadas sob o nome Patafísico Atal (Né Barros) e ef-em-mart (Filipe Martins).

Conceito e interpretação Né Barros
Vídeo Filipe Martins
Produção balleteatro
Co-produção Balleteatro e Teatro Nacional S. João

Exibições:
2011, VI Magmart Festival (Itália)

Pó,
metáfora do tempo e das coisas intemporais, morte e amor
matéria impalpável, incontrolável
memória, num sopro levanta-se
movimento difuso, memória de um baile
figura leve da terra pesada
matéria, cinza
multiplicaçã
desfazer
Romeu e Julieta, Romeu e Julieta, Romeu e Julieta
os actores
o amor

Direção, coreografia e espaço cénico: Isabel Barros
Textos e versão para cena de textos de "Romeu e Julieta" de William Shakespeare: Regina Guimarães
Música original: Carlos Guedes
Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção
Figurinos: Helena Medeiros
Intérpretes: Alexandra Domingues, Elisabete Magalhães, João Costa, Mariana Lacerda, Paulo Moura Lopes, Pedro Pires Pinto
Estreia: Teatro Nacional S. João no âmbito de ícones
Co-produção: balleteatro e Teatro Nacional S. João

Neste solo para uma intérprete e uma marioneta, Isabel Barros experimenta um jogo de imaginação inspirado na Olivia, da banda desenhada de Ian Falconer. Este espectáculo, para todos, entre a dança, o teatro e o teatro de marionetas, serve à invenção de uma personagem que se constrói na livre circulação entre a intérprete e a marioneta.

Direcção, coreografia e interpretação: Isabel Barros
Música original: Carlos Guedes
Concepção da marioneta e figurinos: Teresa Branco
Desenho de luz: Jorge Costa
Produção executiva: Cláudia Santos
Coprodução: balleteatro, Rivoli Teatro Municipal
Apoio: residência artística - CENTA estreia
Estreia: 6 de maio 2004, Rivoli Teatro Municipal

Vaga, que dá continuidade, como numa viagem mental, a outras duas produções anteriores, (...) completa um discurso que se desdobra em várias frentes, na sua natureza dupla de trabalho dividido-unido numa primeira parte formal, feita de passagens dentro-fora de cena e de microdanças intensas que nascem de variações sobre “famílias de gestos”, segundo uma modalidade que o pós-moderno americano ofereceu à velha Europa, e numa segunda parte “expressiva-performativa” com os bailarinos de rosto coberto atentos a uma obra colectiva de improvisação por enigmas. Explica a coreógrafa: “A leitura do espectáculo, para mim, deve ser entendida no sentido da perda, da des-memorização, do esvaziamento, do isolamento, também como metáfora da nudez psicológica e da identidade na sua condição impessoal”.(Elisa Vaccarino)

Direcção e coreografia: Né Barros
Música original: Alexandre Soares
Objectos de cena e vídeo: Elastic Group of Artistic Research (Ale xandro Ladaga & Silvia Manteiga)
Guarda-roupa: Maria João Sopa assistida por Nuno Matos
Desenho de luz: Carlos Assis
Intérpretes: Gisela Reis, Jorge Gonçalves, Maria Albornoz, Pedro Ramos, Sónia Cunha, Tânia Rodrigues Produção executiva: Sónia Abrantes
Co-produção: Balleteatro, TNSJ, Coimbra, Capital Europeia da Cultura estreia
Estreia: Teatro Académico Gil Vicente/2003