objeto-dança
Isabel Barros, Max Oliveira, Pedro Carvalho e Cláudia Marisa
Estreia
objeto-dança
Isabel Barros, Max Oliveira, Pedro Carvalho e Cláudia Marisa
objeto-dança: um corpo na cidade
A cidade não existe sem o corpo. Haverá sempre um outro alguém que observa esse corpo que se move atribuindo-lhe sentidos e narrativas. A cidade é um sítio privilegiado para a criação artística na medida em que se constitui como uma estrutura narrativa aberta, que reflete opiniões e dramaturgias individuais que irão contextualizar um determinado momento social. Neste sentido, podemos avançar com a ideia de que as memórias interpessoais e sociais desempenham um papel crucial na construção do espaço cénico. Isto partindo do pressuposto que o espaço público é um espaço de representação e performance em tudo similar a uma sala de espetáculos onde a vida acontece. Desta forma, o espetáculo do mundo é reorganizado a cada momento de acordo com as perceções individuais e as justificações que se atribuem.
Este projeto surge de um desejo pessoal e urgente: Isabel Barros convida amigos de longa data para refletirem o efémero de um corpo individual e intrapessoal na cidade. O desafio é lançado a Max Oliveira, Pedro Carvalho e Cláudia Marisa. Aceitaram!
A dança num diálogo a partir do movimento de cada intérprete e de uma paisagem sonora. As estórias já partilhadas e as que se constroem no momento criam um objeto-dança que se apresenta ao público. Sem rede. Mas com a verdade do aqui e do agora.
Cláudia Marisa