SOPRO
Elisabete Magalhães & 3.º ano de Dança
Na dança, percebemos o desejo de movimento tornar-se realidade: o sentir torna-se pensamento, o pensamento torna-se ação, não a partir de uma hierarquia, mas talvez imersos numa continuidade descontínua, nunca separados.
Explorar falas denunciadoras de um corpo, expressar o imediato, o presente, ir ao encontro de si e do outro, sem compromisso com a objetividade e tão pouco com a semântica. O movimento pode ser lapidado, dissecado, subvertido de acordo com as vontades de quem dança e de quem compõe.
Assim, o corpo conta a sua história no dançar. Porém, conta uma história não linear, já que a história do corpo é repleta de descontinuidades, a sua realidade é diversa, multifacetada, imprevisível e cheia de surpresas.
Espetáculo integrado na iniciativa Sangue Novo em Veias Antigas, coorganizada pelos Monumentos do Vale do Varosa e o Teatro Solo, em parceria com os municípios de Lamego e Tarouca e o apoio da Antena 2.