O Tempo Avança Por Sílabas
Isabel Barros
O Tempo Avança Por Sílabas, título de um dos livros e poema de João Luís Barreto Guimarães, é uma criação para uma atriz. Nesta proposta, que se deseja de grande aproximação ao público, a palavra será "servida" de forma simples, como em qualquer acontecimento comum. É o banal que nos interessa, o quotidiano, tudo o que nos inspira na poesia do autor. A partir de um objeto presente na cena, espécie de cenografia miniatura, a atriz move peças, construindo lugares, pequenos mundos, onde acontecem histórias que são transversais a todos. Nesse movimento, sempre diverso, percorremos várias emoções, voltando a um início irrepetível, contribuindo para a passagem do tempo.
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Isabel Barros, Artista, cofundadora do balleteatro (1983), diretora artística do Teatro de Marionetas do Porto desde 2010 e do Museu das Marionetas do Porto inaugurado em Fevereiro de 2013. Tem um vasto percurso de criação artística, no qual destaca o cruzamento de linguagens, nomeadamente dança, teatro e marionetas. Cedo se interessou por criar projetos privilegiando formatos transversais e alternativos, com outros artistas e com a comunidade. Em 2014 criou o Festival Corpo + Cidade, dedicado à performance em espaço público, o qual desde 2016 passou a integrar a programação do Festival DDD.
Em 2018 recebeu a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro. O Porto é a sua cidade de origem e de eleição, na qual desenvolve o seu trabalho com sentido de urgência e forte dimensão social.
Teresa Lima
Licenciada em Filologia Românica, fez o curso de formação de Actores da Comuna -Teatro de Pesquisa, o Curso de Ciências Pedagógicas e o Curso de Arte de Dizer do Conservatório Nacional. Foi professora de Português no ensino Preparatório e Secundário e de Linguística no ensino Superior. Como actriz trabalhou na Comuna, Novo Grupo (de que é co-fundadora) e O Bando. Como professora de Voz lecionou na Esmae, Balleteatro e Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto e Centro de Estudos Judiciários, Escola Superior de Dança, Etic e Act- escola de actores, em Lisboa. Fez parte da Direcção Artística do teatro O Bando, sendo responsável pela Oralidade de cerca de 30 espectáculos desta Companhia. É formadora de profissionais que usam a voz em público.
Paula Abrunhosa
Com formação académica na área da história e das ciências musicais, foi formadora de grupos infantis, docente do ensino básico e coordenadora artística da Orquestra Nacional do Porto. Desde 2009, desempenha as funções de assessora de comunicação e de produção na Fundação Marques da Silva. Paralelamente, tem vindo a desenvolver e participar em projetos que cruzam diferentes territórios artísticos e culturais. Assinou, entre outros, a autoria do programa Arte de Música: da palavra à música, da música à palavra, Jorge de Sena revisitado (para a Antena 2); a autoria e coordenação, juntamente com Palmira Troufa, do projeto Olhares na BPMP, onde é também locutora da Biblioteca Sonora desde 2006; e dos podcasts Escritos Escolhidos e Passa-a-Palavra: falemos de arquitetura. O papel de narradora em O Lobo Diogo e o mosquito Valentim, em 2006, naquela que foi a primeira versão encenada desta cantata de Eurico Carrapatoso, numa coprodução do Teatro de Marionetas do Porto, ONP e Casa da Música, foi determinante para o que tem vindo a ser um interesse crescente pelo Teatro.
José Luís Guimarães
Arquiteto de profissão. Treinador diplomado de Esgrima. Como atleta, foi várias vezes Campeão Absoluto de Portugal, na arma de florete. Representou por diversas vezes Portugal em Campeonatos da Europa e do Mundo de esgrima. Foi atleta Olímpico em Barcelona/92.
