MODOS DE EXISTIR
Elisabete Magalhães
Habitando este corpo que é a nossa casa por excelência, percorro as linhas orientadoras da minha investigação ação para o doutoramento em Arte Contemporânea:” Inventário de Coleções, o Corpo Autobiográfico na Dança Contemporânea”, de onde derivam corpos em transição, transformação e especulação.
Refletir sobre possíveis caminhos de construção cénica a partir do corpo, este espaço primitivo, onde experienciamos energias, sinergias, fluxos e relações, espacialização que salta do espaço para o corpo, o nosso espaço primitivo, para onde se dirigem os nossos pensamentos, desejos e vontades, realizando afetações mútuas, alternadas ou concomitantes, na criadora que os vivencia para as subjetividades dos/as intérpretes dentro da criação e para a busca de uma coexistência entre fisicalidade e expressividade ou estrutura e espontaneidade, numa busca incessante pelos detalhes e o sensível.