CO:LATERAL
DE NÉ BARROS E JOÃO MARTINHO MOURA
CO:LATERAL
UM ESPETÁCULO DE DANÇA E ARTES DIGITAIS
DE NÉ BARROS E JOÃO MARTINHO MOURA
COM SÓNIA CUNHA
CO:LATERAL foi desenvolvido a partir do projeto performativo Nuve onde se explorava a relação entre a dança e as artes digitais. Inicialmente apresentado em 2010, este solo interpretado por Né Barros, deu origem a diversas publicações nacionais e internacionais. Ali, o corpo projetava-se e estendia-se numa relação de intimidade com a realidade virtual interativa. O discurso performativo resultante desta ligação, apela a um momento extraordinário, a um momento poético feito de espaço e corpo, feito de mistura de realidades, feito de duplos e de imagens.
Né Barros
Coreógrafa e investigadora, ao longo da sua carreira tem desenvolvido em ligação os seus trabalhos artísticos com os científicos. Investigadora no Instituto de Filosofia no Grupo Estética, Política e Conhecimento (U.P.) onde coordena o projeto: Performances no Contemporâneo. Doutorada em Dança (FMH, UL) e Master of Arts in dance studies no Laban Centre, City University em Londres. Frequentou a Faculdade de Ciências do Porto e concluiu o Curso Superior de Teatro (ESAP). Artisticamente, iniciou a sua formação em dança clássica e mais tarde trabalha dança contemporânea e composição coreográfica, nos Estados Unidos, Smith College. Fez cinema e teatro. Tem colaborado com diversos artistas plásticos, fotógrafos, músicos, encenadores, artistas multimédia. Como formadora tem colaborado com diversas instituições e é professora na ESAP. Autora do livro Da Materialidade na dança, Co-editora de Artes Performativas: Novos Discursos, Das Imagens Familiares, Deslocações da Intimidade, e co-autora, Story Case Print. Co-fundadora e membro da direção do balleteatro. Co-diretora do festival de cinema Family Film Project.
João Martinho Moura
Artista-investigador. Seus interesses estão focados na arte digital, interfaces inteligentes, música digital e estética computacional. Tem um interesse especial na visualização em tempo real e na criação de artefactos digitais impulsionados pelo corpo. Na última década vem adotando novas maneiras de representar o corpo nas media arts, desenvolvendo artefactos interativos, principalmente representados por abstrações visuais monocromáticas e linhas minimalistas.
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