Atmosferas
Elisabete Magalhães
Atmosferas percorre o interior de cada uma destas jovens. A partir da ecologia ambiental transitamos pela ecologia emocional. A terra, o nosso planeta, é a nossa casa, o lugar onde vivemos e onde temos o necessário para sobrevivermos: água, alimentos, ar, espaço, recursos e dentro de nós, no nosso “planeta interior”, o que acontece? Tentamos aplicar os 4 “erres” de sustentabilidade: reduzir, reciclar, reutilizar e reparar.
Aceitar a expressão da vulnerabilidade, tendo como objetivo desconstruir estereótipos e reivindicar discursos alternativos, porque o olhar do Outro é sempre violento e estigmatizante. As barreiras à plena expressão das diferentes e aparentemente estranhas formas de vida continuam a ser construídas, como muros que não travam apenas o fluxo de pessoas diferentes às várias tribos, mas também ideias e opções de comportamentos.
Nestas atmosferas, tal como as árvores “deixamos cair folhas velhas” da mente e do coração sempre que necessário, semeamos ideias, colhemos emoções e distribuímos cumplicidades para criar o nosso clima emocional. Diria que é apenas um sopro no despertar da primavera destes (as) jovens, perante o posicionamento tenso que o mundo atravessa.