projeções

PROJEÇÕES
Ciclo Artistas Emergentes

EM LAIVO
Mariana Dias e Rafael Pinto | 8'

Presença de um vestígio anterior. Laivo existe. Espaço de dois, num. Conexão. Ciclo.

Criação e interpretação: Mariana Dias e Rafael Pinto
Música: Vítor Joaquim
Desenho de luz: Mariana Dias e Rafael Pinto
Figurinos: Mariana Dias e Rafael Pinto

QUERO IR
Ema Ferreira e Beatriz Ramos | 12'

Quero ir é uma peça para soprano e eletrónica fixa escrita por Ema Ferreira, que faz uso do poema homónimo da soprano Beatriz Ramos. Os sons de vozes faladas, cantadas e sussurradas presentes na eletrónica provêm de gravações sobre o poema, realizadas com a Beatriz. O uso destas gravações é algo crucial para o universo da peça, onde a eletrónica e a cantora são ramificações uma da outra, tornando-se ambíguo qual delas é a origem, podendo-se assumir consequentemente que são um só.

Composição musical: Ema Ferreira
Poema: Beatriz Ramos
Voz: Beatriz Ramos
Eletrónica: Ema Ferreira

INTERVALO
João Pires | 10'

E se no intervalo de um espetáculo chamado Intervalo duas cortinas de um teatro pudessem falar? Inspirado pela obra Intermission (1963) de Edward Hopper e pela melancolia, personifico as cortinas que estão no canto superior direito da obra de forma a poder questionar o posicionamento do teatro numa sociedade. Dou-lhes duas vozes: a voz da razão e a da emoção. Será o teatro um lugar com mais ou menos verdade do que a realidade? Será o teatro um espaço democrático ou de vaidades?

Criação: João Pires
Texto: Erica Rodrigues e Isac Graça
Com: Erica Rodrigues e Isac Graça
Produção: PlayCompany
Iluminação: Sérgio Gaspar
Apoios: Companhia de Atores, Companhia Olga Roriz, Greenplot, Yves Rocher, Nix, Luso, LG Probeam
Agradecimentos: Cláudia Semedo, Tiago Fernandes, Diana Bicho, Sérgio Gaspar, Pedro Caldeira / Tripé, João Coroa Justino, Filipa Magalhães, Sandra Sousa

LADYLIKE
Sofia Kafol | 11'30

Bailarina, artista, humana, weeping-willow, corpo-arquivo, dinamite, queer, ilha verde, corpo de prazer, mulher desta sociedade. Uma viagem de desconstrução: física, emocional, sensorial, pessoal, sociológica, humana e imaginária. Beleza que derrete para monstruosidade, que se abandona para brotar novamente, uma metamorfose contínua, fluída, feminina. Mergulho em memórias sensoriais, através daquilo que o corpo acumula, distorce, vomita, metaboliza, cria, sonha, vive, ama, abandona, transforma, enoja, deseja. A minha intimidade como ponto de partida. Um grito. Um corpo disponível para ouvir. Um ato de coragem.

Criação e interpretação: Sofia Kafol
Registo fotográfico: Allegra Palù, Massimiliano Arnone, Giulia Zuccheri
Conceção do teaser: Tomaž Kafol
Apoio: Oficina ZERO (PT), Danza STEP Trieste (IT)
Agradecimentos: Lea Siebrecht