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A river cannot go back like life. The waters that run and fulfil their destiny are disappearance and simultaneous rebirth. Birth and death, the beginning and the end, past and future, while living the present. The separate and different banks that are united by the look. In separate and united banks, identities are created. Like these margins, the two male interpreters mirror differences and similarities. The music will be original, composed of sounds of water courses, their geographies, smoothness and turbulence. Artistic Direction / Choreography Marina Nabais Performers / Co-creation Alban Hall, Marina Nabais, Tonan Quito Costume and Wardrobe Department Ainhoa Vidal Original Score Margarida Mestre Sound design Ricardo Figueiredo Dramaturgy Manuela Pedroso Plastic Conception Rita Borges Light Design Cláudia Rodrigues Photography and video Beatriz Tomaz Production Director Rita Borges Executive Production Raquel Lima
Music Jonathan Saldanha Light Design Romeu Guimarães Performers Susana Otero and Andreas Dyrdal Set design by Pedro Rosa Props Ricardo Neto, Pedro Rosa and João Pedro Rodrigues Costume Designer Carla Pereira Residences Balleteatro and Studio Performas Support Estúdio Performas, Contagiarte and Espaço João Pedro Rodrigues Co-production Academia das Artes dos Açores, Balleteatro, Burra de Milho and Oopsa Associação Cultural In this performance two astronauts burst into space, transporting us into a galactic odyssey. Plunging into this fantastic universe, we embrace the vertigo of progress, the attraction of the unknown and the imperfection of our portrait, immersing courageously in the depth of Space, the final destination of Humanity, place of all utopias and apocalypses.
Interpretation project directed by Víctor Hugo Pontes with the students of the 2nd year of Theatre of the balleteatro escola profissional Short description of the activity Heroes is a show that uses the same song title of David Bowie's as a motto, expressing one of the key ideas that guide each new generation. "We can be heroes just for one day" is adjusted, on the one hand, to the immediate pace of daily life, where everything that happens, happens quickly, but also to the configuration of the new social myths, in which heroes are almost always the more media people, such as pop singers and actors - boosted by the popularization of social networks and virtual encounters. What kind of new heroic deeds are possible today? In the answer to this question, the relationship of intimacy between actors and public will serve to illustrate a new type of heroism. Comments Under the partnership established with the Fundação de Serralves and it premièred at Serralves em Festa 2011
As portas são um conhecido dispositivo cómico usado com fartura na tradicional comédia, com expoentes em Beaumarchais, por exemplo. Entrar e sair em alturas erradas, meter a pata na poça, ver o que não se devia ou esconder-se atrás de um cortinado. Entretanto perderam-se as casas. Ou abriram-se. Nos espetáculos que normalmente faço com o Teatro Praga não há delimitações, paredes de cena ou portas construídas, janelas, essas coisas. E por isso a comédia de portas pode saltar para a comédia de identidades: um ator que é tantos nomes que entra e sai dos nomes como quem entra e sai por portas. É este o dispositivo cómico de TERCEIRA IDADE. A que se junta uma ideia saída do argumento de uma peça de Marivaux, Atores de boa fé (1757): Uma companhia de teatro é contratada para representar uma comédia a fim de celebrar um casamento, mas a dona da casa (a sogra), por razões de moral, não autoriza. Quem os contratou promete que não só haverá comédia como será a dona da casa protagonista do espetáculo sem o saber. Rodando TERCEIRA IDADE à volta do “Quem sou eu?”, nada melhor que um ator que não sabe que está a ser ator como dilema sem solução, numa espiral de matriochcas propensa a lutas pela “personagem”, pela pessoa, pelo sujeito e por todas essas identidades presentes num espetáculo. São quatro personagens que antes de começarem já se reformaram. Relembram os tempos das batalhas, roubando memórias aos filmes de guerras em selvas vietnâmicas e cidades em estado de sítio, e protestam por uma reforma condigna. Gente com passado, que apresenta rugas onde não as vemos. O horizonte mais próximo é a morte, mas a melancolia é comédia e o desespero gargalhada. Às vezes parecem saídos de filmes de veteranos como RED, MERCENÁRIOS ou o último ROCKY, em que um conjunto de glórias dos filmes de ação (Bruce Willis, Morgan Freeman, Sylvester Stallone, Mickey Rourke…) se voltam a juntar para uma última missão. Como se o filme fosse eternamente o mesmo. E esta imobilidade nos aliviasse da idade. Somos novos e velhos, somos actores e personagens, entramos e saímos sem sair do mesmo sítio. Não é isto a comédia?

Coreografia: Marie Coquil

Interprete: Rozenn Dubreuil

Música: Dominique Cozien

Desenho de Luz: Marc Lepage

Produção: Compagnie pour un soir

 

 

Descrição breve da actividade

Contracuerpo is above all Eduardo Chapero-Jackson's short film, discovered within the framework of the international festival of the short movie of Brest by the dancer and the choreographer. They saw there together a point of departure in a work on the theme of the greed.

It is not a documentary on the anorexia, it is a short film of fiction shock on the obsession of a young woman whose dream is to reach the ideal weight to be certified true copy of a model of exhibition. Obsessed by her image, she makes a journey in the labyrinth of her own perception. With her body, she creates a prison exposed to the world and lives the autodestructive dream to become what she is not. In the movie, a model of shop window represents this ideal. The refusal of the curvatures and the femininity leads the thinness as the ideal of beauty.

The dance show exploits  the theme of the refusal of the food to reach an idealized body.

The physical structure is made by angles, by projections and by hollow. She evolves in a frame of one whiteness spotless. The completely empty space leaves the place with the dance 

and obliges the glance to linger only over the body. The screen, always present, makes the link with the movie, as well as the universe bluish.

The dancer, thin, cross different and complex states throughout this dance which is similar to an initiatory road.

This try(essay) deals with the idealized body and with the relationship which we maintain with its image. 

Na continuação do trabalho desenvolvido com a apresentação da peça "Mazezam", Catarina Miranda e o Colectivo Flocks&Shoals encontram-se de novo no Balleteatro, no sentido de aprofundar um estudo cénico sobre estados intermediários de percepção, com base no estudo de movimento coreográfico da dança coreana "salpuri" (contextualizada na sua origem enquanto evento de limpeza e extracção). O espaço cénico organiza-se enquanto local intersticial, simultaneamente estagnado no tempo, condensando em si, um laço de fluídos, em movimento perpétuo. Uma colaboração de Antje Schmidt, Catarina Miranda, Daniela Schmidtke, Miranda Markgraf, Roger Russell e Rosabel Huguet.
O projecto de pesquisa "Domados, ou não!" foi concebido para ver surgir aquilo a que podemos chamar um sentido de comunidade. Através da construção de uma peça, constrói-se uma comunidade - e que comunidade é essa senão uma trama de indivíduos, domados, ou não?
'..Because once you've opened Pandora's Box, you could have hell to pay!'
Esta pesquisa partirá do encontro imprevisível que terei com os alunos. O que trago comigo para tal encontro é o desejo de utilizar de modo fragmentado diversos materiais virtuais e físicos que já habitam os nossos corpos e o mundo precário de que estes são parte... Para, dum modo analítico, os usar na construção dum ambiente ambíguo, capaz de acordar a vontade pelo impensável. O material produzido será continuamente exposto a filtragens baseadas em parâmetros conceptuais e plásticos que ao longo dos anos tenho vindo a acumular. Desse modo, todo o material criado poderá vir a ser transformado, re-contextualizado ou mesmo anulado em função duma linguagem que se irá impor.