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VAIVÉM

Repertório de Né Barros / Aconteceu-me um Poema

PROJETO VAIVÉM
Repertório de Né Barros
Direção: Elisabete Magalhães
Interpretação: alunos do 2.º ano de Dança
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Aconteceu-me um Poema
Direção: Rui Spranger
Interpretação: alunos do 2.º ano de Teatro

"Vaivém - Encontro de teatro e dança junior” é um programa que tem como pressuposto a Escola encontra a Escola num cruzamento entre jovens alunos do balleteatro e alunos de outras escolas. Numa lógica de deslocação a outras localidades, propõe-se um encontro entre alunos.

Repertório de Né Barros
Trabalho prático a partir de trabalhos de repertório da coreógrafa Né Barros, onde se exploram alguns princípios de movimento e estratégias coreográficas sobre a poética de alguns trabalhos. NO FLY ZONE e EXO (criação feita para o extinto Ballet Gulbenkian) serão os trabalhos a ser explorados.

Aconteceu-me um Poema
Diálogo poético entre Sophia de Mello Breyner Andresen e Fernando Pessoa/ Álvaro de Campos/ Ricardo Reis e Alberto Caeiro. "Aconteceu-me um poema" é a frase dita por Pessoa à qual Sophia se refere para explicar a maneira como escrevia. Sophia assume na sua poesia a influência de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos, fazendo glosas, dedicatórias e citações e re-interpretações de versos. Colocados frente-a-frente permitem mergulhar nas semelhanças e diferenças destas 5 identidades poéticas. 

Elisabete Magalhães
Nasceu em 1975. Começou a dançar aos dez anos com Alexandrina Alves Costa. Mestre em Artes Cénicas – Interpretação e Direção Artística, pós-graduada em Dança Contemporânea pela ESMAE, licenciada em Cinema e Audiovisual pela ESAP. Concluiu o curso de Dança no Balleteatro Escola Profissional. Frequentou a Escola Superior de Dança. Como bolseira, frequentou o Centro de Dança Études Paris Goubé e a Ménagerie de Verre. Participou nos encontros Les Repérages de Danse à Lille (2002 e 2007). Colaborou com Né Barros, Isabel Barros, Javier de Frutos (no âmbito da Companhia Instável), La Ribot, Tânia Carvalho, Alberto Magno, Ricardo Pais, Victor Hugo Pontes e Nuno Cardoso. Participou em Sursauts, de Mathilde Monnier, Brancas de Neve, de Catherine Bay, e no Ballet Neoconcreto, de Lygia Pape, com direção de Né Barros. Tem desenvolvido projetos como coreógrafa e em vídeo: Auto RetratoPassagensImagoWhen I Die I Wanna Go To HellDança e Arte Digital (documentário), MultiplexGrau Zero, Um Corpo Que Espera. Docente do Balleteatro Escola Profissional. Coreografou e deu formação, em colaboração com a Câmara Municipal do Porto, no projeto Descobrir o Teatro e a Dança, a jovens de outras áreas. Artista-tutor do Teatro Nacional São João no projeto 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian (2014-15). Professora de Corpo e Movimento na ULP, no Curso de Interpretação e Direção de Atores. Integrou a semana de compositores e coreógrafos 2018-19 – Estúdios Victor Córdon, com orientação de Victor Hugo Pontes e Luís Tinoco.

Rui Spranger
Rui Spranger trabalha há mais de 25 anos na área cultural sobretudo nas áreas do teatro, do cinema, da televisão e da literatura. Com um longo percurso como ator e encenador em companhias do Porto, Viana do Castelo, Turim e Paris, no cinema e televisão em produções nacionais e estrangeiras. É uma das vozes que mais tem divulgado a poesia pelo país. No seu percurso assinalam-se ainda a dramaturgia, a edição, a programação, a formação, a produção e a escrita teatral e poética. Em 1990, entra na Academia Contemporânea do Espectáculo que frequenta até ao final do 1º período do 3º ano. Em 1994 pede a transferência para o Balleteatro – Escola Profissional onde conclui o curso de interpretação. Frequenta várias ações de formação na área artística com criadores e companhias nacionais e estrangeiras nas áreas do movimento, da interpretação, da voz e da produção. Trabalha com bastante regularidade com as companhias Pé de Vento (Porto), Seiva Trupe (Porto), DyProcess (Paris) e Assemblea Teatro (Turim). Foi fundador da Apuro – Associação Cultural e Filantrópica onde actualmente exerce as funções de presidente da direcção e de director artístico. É ainda director artístico e encenador da Maçã Vermelha – Associação Teatro e Cultura (Felgueiras), assessor da direcção artística da Seiva Trupe -Teatro Vivo (director Castro Guedes), programador do ciclo Solstícios e Equinócios – Poesia no Espaço Miguel Torga (Sabrosa), programador da área de poesia no 3º Fórum Internacional Gaia  (Vila Nova de Gaia) e é, desde 2002, o responsável pelas Segundas de Poesia do Pinguim Café no Porto. Integra os projectos musicais Do Acaso e La Lys-War Songs.

December 2024