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Performances no contemporâneo

5ª EDIÇÃO - PROJETO DE INVESTIGAÇÃO/CICLO DE SEMINÁRIOS

22 Mai / 14h30
Anfiteatro Nobre - FLUP

Performances no Contemporâneo
Filosofia e Artes

Performances no contemporâneo é um projeto de investigação – realizado em regime de laboratório e de encontros de pensamento – cujo objetivo é reunir um conjunto de vozes e abordagens na performance e nas artes performativas enquanto cúmplices e portadoras de uma política do contemporâneo. No território expandido da performance e da performatividade, as margens, o movimento, a mobilização, a paisagem, o arquivo, o discurso e diversas estratégias de comando e de destruição, são matérias emergentes a um debate sobre um corpo potencial e um corpo político.
Na interceção entre prática e teoria, este projeto, criado em 2015, tem como finalidade o questionamento da condição do contemporâneo e a criação de um corpus de eventos que documentem o trabalho desenvolvido num espaço de pensamento tensional entre a filosofia e as artes. Na relação paradoxal de adesão e distanciação ao real, na visibilidade e na invisibilidade, na luz e na escuridão – como refere Giorgio Agamben a propósito da contemporaneidade enquanto relação singular com o tempo – as performances surgem, também elas, como projetos singulares de mundos marginais e formas de resistência.
Interessa-nos um modo de pensamento contemporâneo à voz da primeira pessoa, ao corpo falante da arte, para usar uma expressão de Mário Perniola. Interessam-nos os discursos diretos dos que produzem as obras, assim como os discursos dos que pensam e interferem com a arte.


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Convidados: Hugo Reis, Susana Manso e Deeogo Oliveira 

 

Traços de um campo entre arte e urbanismo

Hugo Reis

Hugo Reis é arquiteto (2009) e cofundador do estúdio de arte e arquitetura FAHR 021.3 no Porto (2012). Onde, interessados em práticas críticas espaciais, apresentam obras e processos exploratórios em cruzamento com diferentes expressões artísticas, tanto a nível nacional como internacional. A proximidade ao espaço público e propostas de planeamento-ação, em diferentes dimensões de território, alimenta o potencial de explorar o cruzamento interdisciplinar entre arte, arquitetura e urbanismo. Atualmente é investigador de doutoramento no centro de investigação DINÂMIA'CET no ISCTE em Lisboa, com bolsa pela FCT, com o objetivo de retratar um campo relacional de planeamento entre dinâmicas culturais e urbanas em cidades de pequena e média dimensão em Portugal.
Hugo Reis é investigador no Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos no DINÂMIA’CET- ISCTE, em Lisboa.
Bolseiro FCT 2021.08750.BD

 

Brincar Físico: a Performatividade Emergente na Interação entre Corpo, Movimento e Espaço no Universo Infantil

Susana Manso

Susana Manso, professora e coreógrafa, doutorada pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, investiga o Brincar Físico, uma prática interativa ainda pouco explorada pela Sociologia da Infância. Natural do Montijo, licenciou-se em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa e concluiu uma Pós-graduação em Dança no Laban, em Londres, onde aprofundou os seus estudos nas áreas de corpo, movimento, composição e pedagogia. A sua prática alia investigação e ensino, reconhecendo o corpo como um meio fundamental de expressão e construção de conhecimento. Atualmente, A sua pesquisa foca-se nas dinâmicas entre corpo, movimento e materialidades, observando como as crianças, de forma autónoma e criativa, constroem ações no contexto do jardim-de-infância, sem imposições externas. A partir desta investigação, Susana questiona as abordagens tradicionais no ensino da dança, propondo a integração de criatividade e improvisação. Defende uma pedagogia dinâmica, interdisciplinar e inclusiva, que prioriza a autonomia dos alunos, fomenta a exploração física sem a imposição de certo ou errado, e incentiva a construção de repertórios próprios de movimento. Ao destacar o potencial educativo do Brincar Físico na dança, Susana reforça-o como uma ferramenta pedagógica essencial para o desenvolvimento humano, criatividade e reflexão crítica.

 

SOLO

Deeogo Oliveira 

Diogo Oliveira, intérprete, professor e bailarino, cruza diversas linguagens artísticas no seu trabalho. Conclui o seu Mestrado em Criação Coreográfica pela ESD. No seu percurso considera “Al mada nada” de Ricardo Pais (2014) um momento de viragem onde redescobriu as competências adquiridas no Breaking e transformou na sua carreira artística. Destaca também a recente nomeação pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) para melhor bailarino na peça "Lago Libidinal" de Jonathan Uliel Saldanha (2023). Como intérprete trabalhou com Ricardo Pais, Victor Hugo Pontes, Né Barros, Willi Dorner, Companhia Instável, Radar 360, Ensemble Sociedade de Atores, Jorge Gonçalves, Helder Seabra, Jonathan Uliel Saldanha, Projecto Cardo, Jaime Monsanto, entre outros. Como Coreógrafo estreou-se em 2018, cocriando com parceiros multidisciplinares, entre eles destaca, "SOLO" com Manuel Tur, "Kokoro" com Ana Isabel Castro, “A Night in the Belly of the Beast” com Ensemble, “Constelações” com Projecto Cardo e "Quimera" com John Romão e Filipa Francisco. Paralelamente desenvolveu “A Coragem de ser Eu” uma trilogia de peças que foram o motivo de estudo para a conclusão do seu Mestrado e "ninguém" uma criação autónoma a convite da Erva Daninha e TMP. Como docente, tem sido convidado por diversas instituições nacionais e estrangeiras.



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22 de Maio
Deeogo Oliveira
Hugo Reis
Susana Manso

25 Setembro
António Olaio
Graça Corrêa
Rina Badash
Simão do Vale Africano

3 de Novembro
Emídio Agra
Gabriela Vaz-Pinheiro
Jorge Palinhos
Rossana Fonseca

FLUP - Sala de Reuniões (2º Piso) / Anfiteatro Nobre 
Instituto de Filosofia | Universidade do Porto

 

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