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Há Mar e Mar, Há Ir e Voltar + Complexos (...)

Fernando Moreira e Jorge Gonçalves

HÁ MAR E MAR, HÁ IR E VOLTAR
A partir da obra de Alexandre O’Neill

Alexandre O´Neill foi precursor do movimento surrealista em Portugal. Além de irónico poeta provocador O´Neill adorava o absurdo e o lugar comum com trocadilhos geniais. Num jogo lúdico e lúcido de palavras, falava de coisas sérias abordando temas aparentemente banais: o medo, o amor, o nosso Portugal.

“O´Neill era um poeta de Lisboa. Boémio assíduo, conversador de tertúlias, vagueava pelas ruas, de caderninho na mão, a tomar nota dos “pequenos absurdos do quotidiano”. Queria ver de perto a “patriazinha iletrada”, apanhar-lhe os ridículos e parodiar os brandos costumes.”

A obra de O’Neill permite a dramatização e o jogo teatral de forma a potenciar uma pequena viagem pela escrita de um dos mais singulares poetas portugueses. A sua visão surrealista possibilita também um desenvolvimento interpretativo desafiante aos alunos.

Obras como “Um Adeus Português”, “No Reino da Dinamarca”, “Tempo de Fantasmas” entre outras, irão permitir o desenho de uma dramaturgia que funcione em 3 eixos: valorize os discentes, potencie o trabalho de equipa/colaborativo e evidencie a genialidade de O’Neill.



COMPLEXOS PERIFÉRICOS E INTIMIDADE DE UMA GEOMETRIA 

Os performers trabalham em estados afetivos dentro de estruturas pré-definidas de espaço e tempo que intensificam em torno de proposições ficcionais que se situam entre celebrações e manifestações. Desde as mais exigentes coreograficamente, que vão do detalhe hipnótico e visual, até às mais emancipadas e arqueáveis onde o grito de força é admissível e não tem forma. Da fisicalidade do gesto até à emotividade, este processo interessa-nos desenvolver para diferentes estados de afecção das imagens produzidas em tempo real. Estas serão trabalhadas em suspensão, pausa ou duração e em palco, as imagens surgirão como se não soubessem existir.

capítulo 1 – a manifestação

capítulo 2 – a celebração

 

Dezembro 2024