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woman projecting images with a light box

Mnemónica

Plataforma de coordenação e edição de conteúdos produzidos para documentação e reflexão crítica.
A constituição deste espaço digital propõe-se como uma expansão discursiva dos nossos ciclos de curadoria e projetos de artistas residentes e associados, organizando e difundindo processos mnemónicos, privilegiando a heterogeneidade e multidimensionalidade do pensar contemporâneo através de contributos por teóricos, artistas, estudantes e públicos.

Ao longo da peça Distante, terceira da série Paisagens, Máquinas e Animais, os bailarinos são jogadores, convocam a técnica como forma evoluída de nos relacionarmos no corpo a corpo. O corpomáquina deverá, sobretudo, seguir esta linha, ser capaz de moldar o instinto e dar-lhe uma nova vida ética. A máquina, neste sentido, é a possibilidade de através da técnica e do tecnológico, expandir o corpo e o lugar sem o territorializar. Uma mensagem antiguerra se quisermos...Distante pela dimensão ética perante o outro, distante por um tempo pautado pela repetição, um tempo maquinal usado sobretudo para rememorar.

Direção e coreografia Né Barros

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Projeções é um ciclo de apresentação de trabalhos de artistas emergentes e futuros criadores. O objetivo é apoiar estes artistas na criação e divulgação dos seus projetos.

PROGRAMA 2023

Call Me Three Times
Katarina Lanier

Estudo #1
Beatriz Gaspar

Lá Fora/ Cá dentro
Joana Pinto, João Almeida e Susana Vilar


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Corpo + Cidade nasceu em 2014, ano em que o balleteatro foi habitar o 5.º piso do edifício Axa. Ao longo dos anos, como parte integrante do seu projeto, o Balleteatro produziu ciclos e festivais que contribuíram para a divulgação e partilha de projetos que inscreviam a contemporaneidade. Este projeto, Corpo + Cidade, surge nesse pulsar da vida e da arte que pode atravessar o quotidiano. No edifício Axa — com vista para a Avenida dos Aliados, o chamado coração da cidade — emergiu, portanto, a vontade de refletir essa cidade, de a contaminar artisticamente, projetando corpos dançantes e fazedores de imagens, apagando a linha que separa o público e o performer.

Corpo + Cidade pretende ser um encontro entre criadores, espaços (por onde o sol, o vento e a chuva nos abracem) e as suas comunidades – uma tríade em que acreditamos e que queremos que, com a experimentação e passagem do tempo, nos permita crescer e fortalecer no território daquilo a que, com tanto respeito e dedicação, chamamos Arte. A essência de Corpo + Cidade, performance em espaço público, regressa na edição 2023 com uma diversidade de propostas/artistas, que vão habitar espaços das três cidades, Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, regressando à aproximação natural às pessoas, num gesto consciente de convite a essa experiência de participação e de vivência de cidade.
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Extemporânea é um projeto de curadoria colaborativa, que consiste no desenvolvimento de um programa de performances e/ou instalações performativas, a decorrer durante dois dias e com uma periodicidade anual, em que os artistas são convocados a articularem as suas práticas artísticas com a conjuntura social, económica e política, inerentes ao local de cada edição. A conceptualização do programa Extemporânea propõe uma expansão das noções de coreografia e de performatividade, a diferentes contextos sociais e geográficos na cidade do Porto. Com um pensamento crítico e discursivo, convidamos artistas a experimentarem diferentes formatos de apresentação e modos de recepção da audiência, no que concerne à experiência espácio-temporal e ao espectro de possibilidades entre a participação e a contemplação do próprio público.


A primeira edição de Extemporânea decorre no Jardim Botânico do Porto e debruça-se sobre as domesticidades nestes espaços públicos urbanos que evocam momentos tangencialmente bucólicos e constituem diferentes temporalidades de estar no mundo. Aqui, a métrica do tempo não tem lugar para a eficiência e é volátil às incontroláveis variáveis que comprometem a linearidade do tempo. A partir da especificidade do jardim botânico, um espaço artificial e público que é habitado por uma diversidade de espécies endémicas e não endémicas. Num ecossistema que revela diversas geografias e serve-nos aqui de subterfúgio para levantar questões sobre o deslocamento e migração, a domesticidade e o exótico, a memória e especulação, o relacionamento inter-espécies.
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Neste ciclo de performances associado ao festival internacional de cinema Family Film Project, os artistas são desafiados a explorar performativamente a partir de materiais de arquivo, pessoais ou não, ou de problematizações da memória. O objetivo principal é apresentar propostas performativas nas suas valências expandidas (interdisciplinares, deslocações espaciais, deslocações temáticas). Ao mesmo tempo em que se problematizam intimidades e familiaridades, projetam-se possibilidades criativas que atravessam disciplinas e fronteiras, reforçando, dentro do evento-festival, a linha fina entre o real e o performativo.
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