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NO FLY ZONE

Numa quasi-instalação, é recriado um campo de tensão onde sujeitos-dinâmicos se substituem ao indivíduo-psíquico, onde presenças conotam ausências, onde a acção é não-reacção. Coreograficamente, o recurso a uma linguagem-etiqueta funciona como o esvaziamento de símbolos, neste caso, da própria frase: no fly zone. NFZ surge assim, como um perímetro, um lugar vazio como tantos outros da vida na metrópole. Ou ainda, fronteira ou corredor, lugar provisório contra o perigo. (Né Barros)