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NA MINHA PAREDE ESCARLATE RETRATOS


” (…) Entremos nesta peça como abrindo um leque de imagens em movimento que são elas mesmas predadoras dos nossos gestos, das nossas ansiedades e medos, imagens que catam em nós o que temos de quotidiano e o que no nosso quotidiano nos leva à excepção. (…) A parede escarlate de Isabel Barros, que compõe retratos, pulsa, ela corre sangue como veia e imagina a vida porque é uma parede dentro do corpo, dentro da cabeça. Ela é projecção e tela de um filme de avanços e recuos em que alguém se procura e momentaneamente se encontra. (…) Este trabalho de Isabel Barros é de uma beleza imediata intensa, cortante, feita de uma espontaneidade invejável, assente numa percepção inteligentíssima da liberdade do intérprete, que claramente pôde crescer dentro da narrativa encontrando o seu particular conforto. (…)” Valter Hugo Mãe