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LANDING


Este trabalho parte de dois pressupostos aparentemente contraditórios: o corpo dançante como desterritorialização (sem pertença nem pátria); corpo dançante é o lugar de entrada (onde se aterra). Estes pressupostos, com aparato teórico, não deixam de ter uma tangibilidade à concreta exploração da performance de corpos como terra de ninguém. É esse o desenlace. Os temas, como noutros trabalhos anteriores, são mais direções processuais, pistas e paisagens sobre o que um corpo em gestos se permite alcançar. Amoral, este corpo batalha em livre destino, e é a insistência desse curso que o leva a aterrar, a chegar.


Né Barros