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UNA


UNA
 é uma experiência em imersão total. Em Nuve, interpretado por Né Barros, em 2010, explorou-se a relação do corpo coreográfico com o seu duplo artificial, no espaço-tempo, onde este se projetava e estendia numa relação de intimidade com o virtual. Em Co:Lateral (2016-2019) o espaço imaterial expandiu-se, a imagem ficou mais próxima do público, e, entre o corpo movimentado e a plateia, apresentam-se transparentes realidades, misturadas, incorporadas. Co:Lateral foi apresentado em vários palcos nos últimos anos, e a sua investigação foi pensada em diversas conferências internacionais. Numa abordagem assumidamente experimental e já mais numa perspetiva de instalação/performance, nasceu ainda Co:Lapse onde confluía muito do que se tinha explorado criativamente nos projetos anteriores. UNA é uma possível continuação dessa imaterialidade, desta vez, em total imersão, onde o público (um espectador de cada vez) presencia o corpo em movimento, novamente em expansão. Dez anos depois de Nuve, volta-se aos testes, ao laboratório, transforma-se e questiona-se o espaço performativo, incorporado, onde o espectador é um, não está na plateia, está no centro, num espaço que não existe, e onde se refletem diferentes compreensões do corpo performático.