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Transgressões

Maria Belo e Carlos Zíngaro (DDD Out Corpo + Cidade)

TRANSGRESSÕES reúne 3 artistas – Carlos “Zíngaro”, Maria Belo Costa e Play Bleu - de áreas distintas - a música, a performance e o vídeo – num processo de pesquisa e criação artística de natureza site-speci¬c e work in progress. Este trabalho convoca questões relativas ao conceito de Transgressão e relaciona-as com o fazer artístico e com o modo como o corpo, a música e o som habitam um espaço específico. Que encontros e desencontros se estabelecem com as nossas experiências anteriores? Que novos enquadramentos performativos se impõem? Que renovados olhares sobre um lugar podem o movimento, a música e o vídeo fazer surgir para quem o vive quotidianamente? Conseguiremos persistir nas nossas linguagens e comunicar com o meio, o espaço e os seus habitantes ou teremos de as transgredir? Considerando a dimensão social, arquitectónica e paisagística, o corpo e a música tornam-se uma continuidade do lugar, da paisagem e das suas pessoas ao mesmo tempo que rompem e questionam as realidades materiais e imateriais com que os artistas se deparam. Através da criação de uma experiencia única e singular de percepção do espaço, em cada lugar pratica-se uma nova TRANSGRESSÃO. Num processo de acumulação, trabalha-se com as memórias dos lugares já habitados, que são transformadas e postas em perspectiva a cada nova experiência.

Carlos Zíngaro
Violinista, compositor e artista visual. Curso de Cenografia da Escola Superior de Teatro de Lisboa. Estudos de musicologia, música eletro-acústica e música contemporânea (teatro-música) na Universidade Técnica de Wroclaw (Polónia) e na Creative Music Foundation (New York). Pioneiro em Portugal na utilização das novas tecnologias na composição e interação em tempo real, bem como nas relações som /movimento e “composição imediata”. Colaborou com coreógrafos, encenadores e realizadores como Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, Vera Mantero, Giorgio B. Corsetti, Ricardo Pais, Constança Capdeville, Fernanda Lapa, Carlos Avilez e Francis Plisson. Tem uma produção discográfica de mais de 50 títulos com edições em França, Suíça, Alemanha, Canadá, Itália, Inglaterra, Japão, Holanda, USA. Atribuições de melhor disco do ano na WIRE Magazine, CODA e dois Chock de La Musique - Monde de la Musique. Fundador e diretor artístico da Granular, coletivo dedicado à prática e divulgação das artes experimentais. Desde 2003, desenvolve trabalhos de instalação multimédia (imagem, animação, vídeo, áudio).

Maria Belo Costa
Curso de Teatro – Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Estuda no CEM - Centro em Movimento. Trabalhou com Sofia Neuparth, Paula Diogo, Joaquim Horta, Rui Sena, Carlos ‘Zíngaro’ e Lúcia Sigalho. Colaborou com a ESTE e com a Quarta Parede. Foi Coordenadora para a Formação no CENTA, onde trabalha no Projeto (R)EXISTIR, de Filipa Francisco, no E.P. de Castelo Branco.  No Pé de Pano – Projectos Culturais foi criadora dos espetáculos ENTRETECER, MEDO DE SER MATÉRIA, com Peter Michael Dietz; DANÇAS A NASCER, MÃOS PENSANTES OU MANUAL DE PENSAR em parceria a Terceira Pessoa, OFÉLIA, TRANSGRESSÕES com  Carlos Zíngaro. Juntamente com Sílvia Pinto Ferreira, dirige IDEÁRIOS projeto Artístico de Intervenção Social.

Play Bleu
Inicia a sua formação com o curso de multimédia na Escola Profissional de Braga, Frequentou o curso de fotografia na Escola Artística em Vila Nova de Cerveira e o curso de multimédia na Escola Artística e profissional Árvore no Porto. Trabalhou com vários coreógrafos: Maria Inés Villasmil, Valentina Parravicini; Peter Michael Dietz, Romulus Neagu, Paulo Henrique, Carlota Lagido, Teresa Fabião, Gabriela Barros, etc. A convite da Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões e Casa de Portugal trabalhou com o coreógrafo/bailarino Paulo Henrique ganhando o prémio Criatividade/Shair, do festival Fast Forward. Participou em Rui(n)do, da coreógrafa/interprete Valentina Parravicini com o músico Fernando Ramalho, projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

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