O mundo e a arte. Desfragmentar
Conferências, Debates, Cinema, Conferências-Performances
O mundo e a arte. Desfragmentar
Conferências, Debates, Cinema, Conferências-Performances
O objetivo principal deste momento é pensar as artes e o mundo no seu estado atual, perceber as responsabilidades da contemporaneidade e o papel das artes. A estrutura deste momento constitui-se por conversas filosóficas, debates, visionamento de documentários ou filmes, master classes dedicadas à poéticas nas artes pelos próprios artistas. Serão três dias imersivos, onde se substituem as aulas por estas diversas atividades.
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DIA 2 FEV.
10H00 - 11H30
ABERTURA | Direção Do Balleteatro
MATERIALIDADE PERFORMATIVA: PAISAGENS, MÁQUINAS, ANIMAIS | Né Barros
Apresentação e moderação da conversa: Elisabete Magalhães
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11H45 - 13H00
SOU UM ARTISTA | Eduarda Neves
Apresentação do Seminário: Né Barros
Moderação do Debate: Mafalda Soares
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INTERVALO ALMOÇO
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14H30 - 16H00
Sessão de Cinema 1
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Rita Soeiro
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16H30 - 18H00
Sessão de Cinema 2
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Bruno Marques
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DIA 3 FEV.
10H00 - 11H30
JOGAR LINGUAGEM: WITTGENSTEIN SOBRE AS PALAVRAS E O CORPO | Manuela Teles
Apresentação do seminário e moderação do debate: Ana Marques
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11H45 - 13H00
EXPERIÊNCIAS COREOGRÁFICAS – INTERSEÇÕES ENTRE LINGUAGEM E MOVIMENTO NA IMATERIALIDADE RELACIONAL DO GESTO | Jorge Gonçalves
Através da sua prática artística, Jorge Gonçalves especula sobre a captação e transmissão de processos corpóreos, revisitando o seu arquivo para problematizar os modos experienciais e percetivos do performer, convocados pelas performatividades transversais aos seus gestos.
GESTO | OBJECTO | MATERIALIDADES | Flávio Rodrigues
Flávio Rodrigues desenvolve desde 2006 os seus próprios projetos de criação artística multidisciplinar, experimental, processual e de carácter autobiográfico. O desenho, performance arte, manipulação de objetos, som, movimento e a escultura são os essenciais média a que recorre. Como performer propõe-se à construção e composição de dispositivos intuitivos, recorrendo a materialidades, sonoridades, imagens e objectualidades maioritariamente provenientes de processos de encontro espontâneo, reaproveitamento e respigação. A caminhada e o estado de deriva têm emergido como meritória base processual.
Apresentação e moderação da conversa: Alexandrina Pinto
(Inserido no programa Performances no Contemporâneo)
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INTERVALO ALMOÇO
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14H30 - 16H00
Sessão de Cinema 1
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Pedro Henrique
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16H30 - 18H00
Sessão de Cinema 2
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Elisabete Magalhães
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DIA 6 FEV.
10H00 - 11H30
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E IGNORÂNCIA | Tiago Carvalho
Apresentação do seminário e moderação do debate: Mafalda Soares
É do conhecimento geral como inúmeros relatórios e prognósticos de agências nacionais e internacionais têm documentado e diagnosticado amplamente os efeitos das alterações climáticas e recomendado a transformação das formas de vida. A responsabilização colectiva e individual está na ordem do dia. Genericamente, a mais sofisticada evidência científica sustenta com elevada probabilidade o realismo de cenários futuros incomportáveis para com a vida humana no planeta, para daí concluir acerca de um conjunto de medidas para a acção política subsequente. O apelo a uma intervenção urgente, correctiva e remediadora consubstanciam a multiplicidade dos relatórios sob o lema “antes que seja tarde demais”.
A presente comunicação assume então como ponto de partida o fracasso destes apelos e a investigação dos pressupostos subjacentes, a saber, a natureza da responsabilidade individual e colectiva e o de o conhecimento iluminar e contagiar benevolamente a prática. Assumimos o confronto com uma incapacidade intrínseca da razão em lidar com as respectivas criações e cujo paroxismo consiste precisamente nos anátemas do Antropoceno em geral e das alterações climáticas em particular. O dito paradoxal de Gunther Anders resume a essência da questão: através da tecnificação da sua existência, “o homem tornou-se mais pequeno que ele próprio”. As traves-mestras da nossa exposição visam precisar o sentido da falência da acção colectiva em lidar, entre outros, com as alterações climáticas, sem que tal signifique o descuramento do papel da razão prática.
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11H45 - 13H00
PAISAGENS ONÍRICAS / CRIATURAS EFÉMERAS | Isabel Barros
Apresentação e moderação da conversa: Elisabete Magalhães
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INTERVALO ALMOÇO
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14H15 - 16H15
Sessão de Cinema
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Elisabete Magalhães
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16H30 - 18H00
Sessão de Cinema 9
Apresentação do Filme e moderação do Debate: Pedro Henrique